Dez anos após os atentados de 11 de Setembro, os Estados Unidos ainda lutam com as consequências, enfrentando duas guerras muito caras sem perder a ilusão de ser uma superpotência inatacável.
Osama bin Laden foi finalmente morto em maio passado, mas o balanço ainda é muito pesado para a América.
Cerca de 100 mil soldados americanos ainda estão no Afeganistão; 7.500 militares americanos e soldados dos países aliados morreram nesta guerra ou no Iraque, dois conflitos financiados com créditos que fizeram explodir a dívida americana.
Cerca de 100 mil soldados americanos ainda estão no Afeganistão; 7.500 militares americanos e soldados dos países aliados morreram nesta guerra ou no Iraque, dois conflitos financiados com créditos que fizeram explodir a dívida americana.
Bin Laden ganhou, afinal, seu combate contra a América? Os atentados do 11 de Setembro, diabolicamente simples em sua execução, puseram fim a um século de hegemonia americana?
No curto prazo, a resposta parece positiva.
No dia 10 de setembro de 2001, os Estados Unidos eram uma incontestável superpotência mundial. Suas finanças estavam em nível satisfatório, após anos de crescimento, com a presença do otimismo.
No dia 11 de Setembro, o mundo assistiu atordoado à destruição das Torres Gêmeas de Manhattan e o ataque contra o Pentágono --quatro aviões desviados por 19 homens determinados, visando quase que simultaneamente os símbolos econômico, político e militar da superpotência americana (o quarto avião, dirigido para Washington, caiu num campo da Pensilvânia).
Na noite de 11 de Setembro, cerca de 3.000 pessoas morreram, e os americanos perderam o sentimento de estar em segurança em suas fronteiras.
"Isso foi uma grande vitória para Bin Laden", considerou Julian Zelizer, professor de história política da Universidade de Princeton. "Enquanto ato terrorista, ação criminosa, foi um sucesso. Isso revelou um milhão de falhas no sistema de segurança nacional, tendo sido catastrófico para o país, tanto psicologicamente quanto em termos de custo humano".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/967195-analise-dez-anos-apos-o-11-de-setembro-quem-ganhou.shtml
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